PALÁCIO DO GOVERNO
EM CONSTRUÇÃO - 1897. EM SEU LUGAR FOI CONSTRUÍDO EM 1944 O INSTITUTO DE
EDUCAÇÃO DO AMAZONAS.
Registro onde seria o Palácio do Governo,
nessa imagem ele aparece em processo de Construção. Foi um projeto encomendado
pelo então governador Eduardo Ribeiro. O mesmo chegou a iniciar a obra e
posteriormente foi tocada pelo governador Fileto Pires Ferreira, porém com
modificações no projeto original.
Após o golpe que cassou o mandato de Fileto Pires.
Segundo o Orlando Farias, no seu livro “A Danças dos Botos”, comenta esta relação do criador com a criatura: Fileto Pires menosprezou o grande legado daquele que se transformou num dos maiores vultos da história do Amazonas. Entronizado no poder em julho de 1896, ele inaugurou o Teatro Amazonas como fosse uma obra sua. Desprezou um projeto futurista que o antecessor deixara para ampliar a paisagem urbanística da cidade: a continuação da atual Avenida Eduardo Ribeiro, cujo traçado passaria por debaixo do Congresso (IEA) até os limites urbanos da cidade no Boulevard Amazonas.
Com essa fala o que entendo é que, a obra planejada era fazer a avenida Eduardo Ribeiro longa ao ponto de alcançar a Boulevard Alvaro Maia.
De acordo com o professor e historiador Rogel Samuel:
observando bem, se vê em primeiro plano os fortes muros de contenção que foram construídos e que existem até hoje, como o que aparece na Rua Simão Bolívar. (sic)
Para quem não lembra, a rua Simão Bolívar é uma rua que passa paralela com a Ferreira Pena e Rua Tapajós no Centro. Esses muros de contenção serviriam para suportar o arrimo do Palácio do Governo.
Fazendo desse palácio a maior obra de Eduardo Ribeiro, maior até que o Teatro Amazonas.
O Palácio nunca foi finalizado, e sobre suas fundações, Álvaro Maia construiu a escola normal tal como existe até hoje.
Os muros estão lá, para confirmar.
PROJETO DO PALÁCIO
Após o golpe que cassou o mandato de Fileto Pires.
Segundo o Orlando Farias, no seu livro “A Danças dos Botos”, comenta esta relação do criador com a criatura: Fileto Pires menosprezou o grande legado daquele que se transformou num dos maiores vultos da história do Amazonas. Entronizado no poder em julho de 1896, ele inaugurou o Teatro Amazonas como fosse uma obra sua. Desprezou um projeto futurista que o antecessor deixara para ampliar a paisagem urbanística da cidade: a continuação da atual Avenida Eduardo Ribeiro, cujo traçado passaria por debaixo do Congresso (IEA) até os limites urbanos da cidade no Boulevard Amazonas.
Com essa fala o que entendo é que, a obra planejada era fazer a avenida Eduardo Ribeiro longa ao ponto de alcançar a Boulevard Alvaro Maia.
De acordo com o professor e historiador Rogel Samuel:
observando bem, se vê em primeiro plano os fortes muros de contenção que foram construídos e que existem até hoje, como o que aparece na Rua Simão Bolívar. (sic)
Para quem não lembra, a rua Simão Bolívar é uma rua que passa paralela com a Ferreira Pena e Rua Tapajós no Centro. Esses muros de contenção serviriam para suportar o arrimo do Palácio do Governo.
Fazendo desse palácio a maior obra de Eduardo Ribeiro, maior até que o Teatro Amazonas.
O Palácio nunca foi finalizado, e sobre suas fundações, Álvaro Maia construiu a escola normal tal como existe até hoje.
Os muros estão lá, para confirmar.
Novamente um registro
do Palácio do Governo em 1987.
Todo
esse imenso descampado é onde encontramos a Praça Antônio
Bittencourt e arredores.
A pedra fundamental de construção foi lançada em 1893, na gestão
estadual Eduardo Ribeiro (1891-1896).
Importante ressaltar que as obras foram suspensas em 1894.
Na
gestão seguinte, de Fileto Pires (1896-1898) a Moers & Moreton
pediu a rescisão do contrato, o que foi aceito pelo governador.
LATERAL DO PRÉDIO VISTA DO LARGO DA SAUDADE
LATERAL DO PRÉDIO VISTA DO LARGO DA SAUDADE
PROJETO DO PALÁCIO
O
primeiro projeto pertenceu a Henrique José Moers, um dos
proprietários da construtora Moers & Moreton, cuja proposta para
a construção do grandioso palácio foi a vencedora. Henrique já
havia realizado um outro projeto que deu origem ao Palácio Rio
Negro.
As
fotos 1897 demonstram que as obras do prédio já estavam bastante
avançadas.
Posteriormente,
durante a gestão Silvério Nery (1900-1904) houve o lançamento de
uma nova proposta de projeto, concebida pelo arquiteto italiano
Felintho Santoro.
Santoro
identificou problemas estruturais no prédio, levando Silvério Nery
a determinar a demolição do edifício em construção, restando
apenas os alicerces, para serem aproveitados nas obras do novo
Palácio do Governo.
PROJETO DE SANTORO DURANTE O GOVERNO DE RAMALHO JUNIOR QUE NÃO SAIU DO PAPEL
MEU CONTATO https://www.instagram.com/gisellavieirabraga/
Esse cara que demoliu o predio é um desgraçado, que deixou de construir uma obrar imponente como essa e que junto com Teatro Amazonas seria simbolos da cidade de Manaus.
ResponderExcluirConcordo contigo!
ExcluirNossa, que tristeza! Isso seria hoje em dia um orgulho para nós manauaras, amazonenses e também para os brasileiros! Por que não constroem na atualidade em outro lugar? Seria legal!
ResponderExcluirPaz.
Sou bisneta do Dr. Márcio Ney e Sarah Bandeira Nery. Nasci no Rio de Janeiro mas, cresci ouvindo as histórias de Manaus e Belém do Pará. São histórias lindas.
ResponderExcluirCara Nelly Rose, eu tambem sou bisneta de Marcio Philaphiano Nery e Sarah Bandeira Nery!
ResponderExcluirGostaria de saber destas histórias lindas e quem sabe contar as que sei!
Grande Abraço, Beatrix (Nery Villa)
Martignoni
Eduardo Ribeiro foi muito mais governador do nosso estado do que os corruptos Silvério Nery e Constantino Nery... Salve grande Eduardo Gonçalves Ribeiro! Verdadeiro político do período áureo da borracha 👣🌻
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir