A SEPULTURA DE
ETELVINA ALENCAR CHAMA ATENÇÃO NO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA ANOS 6O
DIA DE FINADOS
créditos Paul Downey o missionário
que viveu aqui muitos anos
TUMULO DE SANTA ETELVINA
créditos Bernardo de Oliveira
Trata-se do
túmulo da 'Santa Etelvina' considerada milagrosa. Todos os anos a Santa
Etelvina recebe centenas de fiéis, principalmente em celebração ao Dia de
Finados.
A história da
famosa 'Santa Etelvina' é uma das mais conhecidas no Amazonas. Etelvina
d'Alencar foi uma trabalhadora rural cearense assassinada brutalmente, em 1901,
na então Colônia Campos Sales, Zona Oeste de Manaus.
Segundo fiéis, após o assassinato a trabalhadora rural teria feito aparições
para diversas pessoas, espalhando mensagens de Deus. Apesar de nunca ter sido
canonizada, Etelvina é considerada santa por muitos manuaras. Uma placa em seu
túmulo diz "mão perversa arrancou-lhe a vida. Piedade do povo do Amazonas
erguendo-lhe o monumento".
No blog do
Coronel Roberto é possível encontrarmos o seguinte relato:
“Sobre a “santa”
Etelvina, reproduzo um trabalho do historiador Júlio Uchoa (da Associação
Amazonense de Imprensa), divulgado no Jornal do Commercio, de 15
jan. 1956, em sua coluna Homens, Coisas e Fatos.
Escrevemos, em 1947, algumas notas
sobre Etelvina de Alencar, jovem nordestina de 17 anos de idade, sacrificada às
mãos de um conterrâneo seu, o qual se deixara dominar por estranha e mórbida
paixão. Isso em princípio de 1901.
Descreveu o doloroso acontecimento,
de extraordinária repercussão em todo o País, um inspirado bardo popular que
enfeixou, em um folheto, sua magnífica produção. Muitos anos volvidos após sua
divulgação, caiu sob nossas vistas um exemplar desse livrinho.
E, foi assim que ao historiador
forneceu o poeta os elementos indispensáveis à elaboração do citado trabalho,
conservando aquele, desta feita, como da vez anterior, o mesmo sentido trágico
e humano dado por este à sua impressionante narrativa.
Filha de Cosme José de Alencar e
Antonia Rosalina de Alencar, Etelvina nasceu em Boa Vista do Icó (CE), em 1884,
vindo para Manaus em companhia de sua genitora, já então viúva, e de três
irmãs, sendo uma destas casada. Desta capital se transportou a família à
Colônia “Campos Sales”, inaugurada dois anos antes, onde se ia dedicar aos
labores agrícolas.
Na colônia, Etelvina veio a conhecer
o colono de nome José que logo a primeira vista por ela se apaixonou,
seguindo-se o ajuste de casamento. Cedo, porém, a desilusão: a jovem fez saber
a José [que] não mais desejava casar–se com ele, desfazendo-se, deste modo, os
compromissos assumidos anteriormente.
Grande
abalo produziu no espírito de José o rompimento do noivado. Meio pequeno,
constituído como que de uma família, a notícia provocou sensação. Houve mesmo
quem afirmasse que Etelvina possuía três namorados: Antonio, Estevam e
Henrique. Tudo isso ouvira José e dando crédito às intrigas que lhe contavam,
jurou vingar-se, não só da ex-namorada, mas, igualmente, dos três rapazes que
imaginava causadores de sua infelicidade. E tudo planejou, fria e
demoradamente.
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA ANOS 60
créditos Paul Downey o missionário que viveu aqui muitos anos
https://www.facebook.com/nuvenscorderosa
ResponderExcluirhoje enquanto assistia os Des mandamentos da record estava triste por não receber resposta de Deus para minhas perguntas dai falei que pedia a intercessão de todos os santos ai fui falando nome de santos que me via na cabeça dai falei ETELVINA e parei para pensar se existia alguma santa com esse nome pois nunca ouvi falar então fui pesquisar na net para ver se existia e cai neste site, interessante e bom saber agora eu vou rezar para essa moça, pedindo sua intercessão, amém
ResponderExcluirMuito interessante as histórias que tenho lido sobre Manaus antigamente e que ainda não conhecia, site muito bom...
ResponderExcluirEsse site esta sendo muito bom, é muito bom saber sobre nossa cidade, o quanto é bom ler, conhecer, estopu adorando esse blog, qualquer dia irei fazer uma visita e levar umas rosas, para deixar no seu tumulo.
ResponderExcluirSe você contar nesse blog mas história do nosso povo e suas lendas.Muito bom; parabéns pelo trabalho.
ResponderExcluiré uma pena não ter nenhuma foto dela
ResponderExcluirSempre soube da história pq minha mãe contava e conta até hoje, é muito bom saber da verdadeira história de Etelvina Alenca e no mesmo tempo ficou triste pelo que aconteceu.
ResponderExcluirPor que o nome do bairro é santa Etelvina se ela morreu na colônia campo Sales?
ResponderExcluirPrq foi o bairro onde ela viveu, daí só em 1984 (83 anos depois) resolveram mudar para Santa Etelvina.
ExcluirCampos Sales foi uma colônia de cearenses criada, ao meu ver, por ocasião da fase áurea da borracha. Essa Colônia de pequenos agricultores se estendia desde a região onde esta atualmente o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes até a a entrada da BR 174. A administração da Colônia Campos Sales funcionou num edifício que hoje esta em ruinas localizado na Av. Torquato Tapajós ao lado do asilo das Irmãs Salesianas -Oasis São Jose, cerca de 800m da entrada do Bairro de Santa Etelvina. O edifício onde funcionou sede da Colônia Campos Sales já foi Igreja depois a Escola São José dos Campos onde os filhos dos moradores da Vila Paxiúba, hoje bairro de Santa Etelvina, faziam as 4 series iniciais do antigo primário. Esse edifício tem mais de 100 anos ainda esta de pé, porem em ruinas e é o lugar onde Etelvina D'Alencar, segundo a história "A Infeliz Etelvina" cordel de Antonio Mulatinho, trabalhou e viveu antes de seu assassinato.
ExcluirAntes da Vila Paxiúba existir havia uma densa floresta próximo ao igarapé do Passarinho, e nesse local foi onde Etelvina foi assassinada e havia uma arvore extraordinariamente grande com raízes como "sapopemas" onde pelo menos 8 pessoas juntas conseguiam abraça-la. Segundo os moradores mais antigos da região o assassino "José" atirou em Etelvina e ela caiu do lado oeste das raízes e ele se matou caindo no lado leste da grande arvore. Esta arvore foi tida como "símbolo de Etelvina" canonizada pelo povo de Santa, as pessoas visitavam a arvore e arrancavam as cascas do caule para fazer chá porque acreditavam que era milagrosa. Infelizmente busca constante pelas cascas da arvore, as intempéries e o corte de arvores próximas ocasionou o apodrecimento de parte do caule e no inicio doas anos de 1990 em um dia sem vento a arvore tombou. O Padre, na época em que arvore caiu, usou parte do tronco de para fazer o altar da principal Igreja Católica do Bairro de Santa Etelvina. No local onde estava a arvore ainda há um tumulo simbólico à "Santa Etelvina" e também no mesmo terreno há um campo de futebol popularmente chamado de "Pau da Santa".
Etelvina D'Alencar era cearense, estudante e já trabalhava aos 17 anos como muitos nordestinos que em Manaus fizeram morada e moldaram os traços, os costumes das nossas gentes, em que eu me incluo. A cidade que é a mais rica da Amazônia deveria recuperar o edifício da antiga administração da Colônia Campos Sales e a Igreja de São José ambos em ruinas com mais ou menos 100 anos, neles passaram pessoas que ajudaram a construir a cidade de Manaus como conhecemos. Deveriam dar valor a esses edifícios antigos, e são únicos porque estão bem distantes do centro histórico da cidade, deveriam transformá-los no Museu da Pessoa Nordestina em Manaus onde estaria a historia de Etelvina D'Alencar a "Santa Etelvina"!
Cemitério nossa senhora da Piedade foi construído em 1901, Etelvina de Alencar foi assassinada em 1901,podemos elaborar fatos, pois a geografia dos episódios proximal são!
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