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Manaus de Antigamente

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BRASÃO IMPERIAL - Igreja Matriz de Manaus.

outubro 12, 2019

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RASGA MORTALHA - O GRITO DA AVE QUE ANUNCIA A MORTE

Sempre fui apaixonada, desde muito pequena, pelas histórias contadas pelas pessoas mais velhas sobre as lendas e mitos que faziam parte do imaginário popular da região Amazônica. Ouvi muitas histórias, que só de lembrar eu sinto frio na espinha. Lembro-me da lenda que contavam sobre uma coruja que anuncia a morte. Era de arrepiar- mas eu gostava de ouvi-las e muito! Certa vez uma senhora que foi minha visinha e amiga de minha mãe, precisou realizar uma cirurgia de mioma. Tudo correu muito bem, mas como ela estava debilitada, ficou hospedada por 15 dias na casa de seu cunhado. Ela relatou que houve uma madrugada, diferente de todas as outras, na qual ela levantou com muita dor e foi até o banheiro, ao voltar para a cama não conseguia dormir angustiada e foi quando ouviu um grito rasgando os céus, primeiro pensou que fosse um gato, mas ao ouvir o grito pela segunda vez, percebeu que se tratava da rasga mortalha. No outro dia não teve dúvidas, deixou o local e retornou para sua ca

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BAIRRO COROADO – Lá no bairro do Coroado tudo começou em 1968. A partir da chegada de famílias vindas do interior de nosso estado Amazonas, a fim de encontrarem na cidade de Manaus, melhores condições de vida. Por falta de moradia, essas famílias procuram as terras pertencentes à Universidade do Amazonas (hoje Universidade Federal do Amazonas) e fixam moradias. Numerosas famílias, procedentes da Cidade flutuante também buscam novas perspectivas e junta-se ao grupo. Há uma pergunta que sempre as pessoas fazem: como surgiu o nome COROADO? Como descrevi antes, se deu inspirada em uma novela global, “os irmãos coragem”, mas falar apenas isso não responde! Temos os escritos de um autor amazonense, que conta essa história com muita paixão, segue o fragmento do texto: “ A polícia espalhou pânico e desespero entre os invasores. Era a época da repressão Militar, os inesquecíveis anos de chumbo da Ditadura. Oficiais da justiça protestam contra a ocupação da área, declarando que es

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Sou Gisella Vieira Braga e antes de iniciar peço que conheçam o nosso trabalho no Instagram acesse pelo link abaixo INSTAGRAM AQUI CLIQUE Ao escrever esse texto, desejei falar do homem negro, filho da negra livre, ex-escrava, que estudou para tornar-se militar, que sentia falta de uma família, ao mesmo tempo que escondia a concubina e o filho. Desejei falar do ex-governador que teve seu rosto diversas vezes pintado com tons mais claros, para que pudessem esconder a face negra, escrava e explorada do Brasil de 1800. Tudo o que vocês vão ler aqui, eu li primeiro no livro Modernidade e Negritude de Mario Ypiranga. Contei também com as pesquisas realizadas pelo senhor Francisco Gomes da Silva, um escritor que também é apaixonado pela história do mulato. MARIA FLORINDA DA CONCEIÇÃO Maria Florinda da Conceição foi a genitora de Eduardo Ribeiro. Não era amazonense, mas era brasileira nascida no Maranhão. Negra e ex-escrava. Negra livre. Teve uma relação amorosa com um b

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