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No início da quarentena comecei a ler sobre a gripe espanhola em busca de textos sobre a nossa cidade.
Me
deparei com o texto maravilhoso de Rosineide de Melo publicado
pela UFAM em 2013.
No
primeiro capítulo a autora fala sobre a chegada da Gripe Espanhola
na cidade e o contexto político, econômico e social daquela época.
No
segundo capítulo a autora escreve sobre as práticas de curas em
tempos de peste. No qual ela analisou o universo de práticas de cura
que se estabeleceu em Manaus após a entrada da epidemia de Gripe
Espanhola, fossem essas práticas vindas da medicina científica ou
de outros setores da sociedade (curandeiros, métodos antigos de cura
ou indígenas).
O
capítulo mais doloroso e assustador é o terceiro.
Rosineide
escreve o texto “A grande Necrópole: Manaus diante do medo e da
morte”.
A
sensação que temos ao ler o terceiro capítulo, é que estamos
diante do medonho impacto da Gripe Espanhola através do imaginário.
Ela analisa cuidadosamente o comportamento da população manauense
diante de uma epidemia nunca antes vista ou registrada na história
da cidade.
A
sensação é de ver os recortes de jornais narrando um filme de
guerra, um verdadeiro “fim dos tempos”.
Através
desse texto podemos perceber que pouco mudamos.
As
regras impostas na cidade por causa da epidemia acabaram causando
vários incômodos na população da Manaus de antigamente, que para
além de se verem cerceados o seu direito de ir e vir, passaram a ter
que conviver em casa, nas ruas e nos hospitais, com a exposição de
cadáveres.
Hoje
em pleno 2020 estamos diante do mesmo cenário.
Um
contexto de fome, peste e morte que se repete.
Ela realizou uma profunda pesquisa sobre a gripe espanhola em Manaus.
Título: Dias mefistofélicos: a gripe espanhola nos jornais de Manaus
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Professora, lamentável que mesmo após um século, a educação ainda é o nos falta.
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