MEMÓRIAS DA ENFERMAGEM EM MANAUS - ESCOLA DE ENFERMAGEM - ENFERMEIROS

 

Ônibus universitário. Observem o que está escrito no parabrisa “Brazil". Esse ônibus transportava alunas de enfermagem todos os dias. No início dos anos 50 o órgão do governo SESP ( Serviço Especial de Saúde Pública) fez um convênio com governo americano e Fundação Rockefeller para capacitação de mão de obra. Muitos ônibus americanos foram trazidos para o BRASIL. Em Manaus esse foi o único utilizado. O trajeto tinha a Santa Casa como destino final.




Uma singela homenagem conferida aos profissionais da enfermagem, especialmente, para uma das primeiras mulheres negras do Brasil a se tornar enfermeira.

Josephina de Mello.

Ela nasceu em Manaus em 21 de maio de 1920, filha do pastor Juvêncio Paulo de Mello e da senhora Florence Albertha de Mello.

A homenageada formou-se em enfermagem pela Universidade de São Paulo em 1947.

No ano de 1973, graduou-se bacharel em Administração pela Faculdade de Ciências Econômicas Universidade do Amazonas, completou mestrado em Saúde Pública pela East Tennessee State University , atuou como professora da Escola de Enfermagem de Manaus (EEM) a partir de 1955, e como vice-diretora da Escola de Enfermagem de Manaus entre 1961 a 1980, e diretora no período entre 1985 a 1989, e retornando a função entre 1993 a 1994.

Foi provedora da Santa Casa de Misericórdia de Manaus no intervalo entre 1962 a 1975, membro da comissão que preparou a transição do Hospital Getúlio Vargas para Hospital Universitário Getúlio Vargas.




Alunas da Escola de Enfermagem, estagiando no Hospital Santa Casa de Misericórdia em ano não identificado.



Enfermeiro do Hospital Beneficente Portuguesa em Manaus.


Formatura de alunas da Escola de Enfermagem em 30 de maio de 1964.


Josephina de Mello e suas alunas do curso de enfermagem 1972. Orgulho amazonense












Comentários

  1. Particularmente curioso ter sido usado um ônibus de fabricação americana, além do mais que à época a Zona Franca de Manaus ainda não havia sido implementada, e que a GM já produzia caminhões Chevrolet no Brasil e alguns foram transformados em ônibus tanto para o mercado nacional quanto para exportação principalmente para a região andina, incluindo países que fazem fronteira precisamente com o Amazonas.

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